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Tolerar não é concordar!

Hoje vivemos em um mundo muito intolerante. As manchetes nas mídias estão repletas de histórias de intolerância. Mas, afinal, o que é tolerância para que compreendamos o seu oposto? 

A tolerância é descrita no dicionário com vários sentidos. Gosto da seguinte definição: "Disposição para admitir modos de pensar, de agir e de sentir diferentes dos nossos". 

Nesse sentido, a tolerância carrega em si a capacidade de aceitar que o outro é diferente de mim e que isso não precisa ser uma "declaração de guerra" mútua. Essa abertura tolerante ao outro é fomentada pela empatia. A pessoa empática está pronta para ouvir o que o outro diz, ela facilita uma comunicação genuína quando ouve mais do que fala. A empatia ajuda na compreensão do indivíduo; se eu sou capaz de compreender os motivos de alguém, eu passo a ser capaz de aceitar essa pessoa.  

Vale dizer que ser tolerante com alguém ou com alguma ideia não é sinônimo de concordar com essa pessoa ou idea. Há um equívoco em tratar tolerância e concordância como iguais. Voltando à definição acima: "Disposição para ADMITIR modos de pensar, de agir e de sentir DIFERENTES dos nossos". O verbo usado é ADMITIR e não CONCORDAR. Portanto, eu posso discordar de algo ou alguém sem que isso seja considerado um ato de intolerância.  

O que temos visto nas empresas, nos relacionamentos pessoais, na sociedade de modo geral é a propagação de um pensamento equivocado de que para que eu aceite alguém em minha vida nós temos que concordar em tudo (ou, pelo menos, quase tudo) vindo desse outro; quaisquer opiniões diferentes são taxadas de atos de intolerância. Concordar com alguém gera identificação, mas discordar gera alteridade; tanto identificação quanto alteridade são constituintes de nossa individualidade.  

Desse modo, quando você ouvir uma ideia que seja diferente da sua, não se sinta obrigado a concordar, se você for amigo do emissor, ou de discordar, se você não gostar de quem fala. Entenda que concordar não é declaração de amor nem discordar é declaração de guerra. Seja apenas tolerante, aceite que o outro pode ser diferente de você e que essa diferença é parte da sua individualidade e da dele.  

Se você se considera (ou se descobriu ao ler esse artigo) uma pessoa intolerante, tente isso: 

1- coloque-se no lugar do outro (empatia); 

2- esforce-se para ouvir o que o outro diz em vez de ficar pensando em todos os argumentos para refutá-lo;  

3- aceite que, do ponto de vista dele, ele pode ter razão; 

4- reconheça que existem vários caminhos para chegar a um mesmo lugar; 

5- se tiver de discordar, faça isso com respeito. 

E esteja ciente de que desenvolver sua tolerância pode lhe trazer um mundo de ricas aprendizagens! 

 

 

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